Em ano de Copa, autoridades do Catar mostram preocupação com novo surto de Covid

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    Cancelamento do Mundial, que vai acontecer em dezembro, está descartado por hora

     autoridades do Catar mostram preocupação com novo surto de Covid
    Foto: Deepak Silva/Unsplash

    Em 2020, a chegada da pandemia causada pela Covid-19 abalou o esporte mundial. Competições foram canceladas, como os Jogos Olímpicos de Tóquio, que aconteceram no ano passado. Desde então, a preocupação sobre eventos de grande porte em meio à crise sanitária que ainda atinge o mundo é algo que atinge atletas, dirigentes e, claro, os espectadores.

    Um dos eventos que podem ser potencialmente atingidos é a Copa do Mundo deste ano, que será disputada no Catar. O Brasil, com vaga já garantida, é um dos favoritos ao título segundo analistas e também em sites de apostas, como a Betway. Aliás, para saber mais sobre a plataforma, verifique nossa análise sobre a confiança na Betway. Outras seleções aparecem com chances de título, como Bélgica e Argentina.

    Mas a Copa do Mundo marcada para dezembro está de sobreaviso, já que a variante Ômicron tem feito estragos em todo mundo. Os números de casos voltaram a subir, e parte da Europa já adota medidas restritivas para tentar conter o avanço da variante. Com isso, o temor de que a competição precise ser adiada cresce na imprensa mundial.

    O que se sabe até o momento é que o Catar está testemunhando o início de uma terceira onda de coronavírus, na esteira do aumento de casos provocados pela Omicron, segundo autoridades sanitárias do país.

    Soha al-Bayat, chefe de vacinação do Ministério da Saúde Pública (MoPH), disse em entrevista recente que “a maioria dos novos casos de COVID-19 está relacionada à variante Omicron”, acrescentando que o número de infectados está aumentando desde novembro, mas que os casos cresceram exponencialmente nas duas últimas semanas.

    “De acordo com as informações disponíveis até agora, o Omicron se espalha rapidamente, mas os sintomas são leves ou moderados, sem complicações sérias”, disse al-Bayat na Qatar TV. O Catar registrou mais de 252 mil casos de coronavírus, incluindo 618 mortes, desde o início da pandemia.

    O país administrou mais de cinco milhões de doses de vacina e lançou uma campanha de reforço no final do ano passado. “A maioria dos casos relatados recentemente estava em dois grupos: aqueles que não receberam a vacinação, incluindo crianças, e aqueles que tomaram as duas doses há mais de 6 meses”, acrescentou o integrante do Ministério da Saúde.

    Ao longo dos últimos meses, o Catar tem sediado eventos importantes para testar sua infraestrutura em torno do Mundial, incluindo o GP inaugural de Fórmula 1 e a Copa Árabe da FIFA, encerrada em dezembro do ano passado. Apenas indivíduos totalmente vacinados foram autorizados a participar do torneio de futebol.

    Ainda assim, os organizadores ficaram preocupados com as aglomerações que se formaram nos estádios, arquibancadas e também ao redor das praças esportivas. Não houve respeito ao distanciamento social, aumentando o receio de que um surto no país possa ser potencializado pela Copa do Mundo.

    Em 31 de dezembro, o Catar anunciou novas restrições, observando o aumento de casos de Covid-19, incluindo a necessidade de usar máscara em ambientes fechados e ao ar livre.

    Enquanto busca sanar eventuais problemas sanitários antes da Copa, o Catar ajusta os últimos detalhes para receber a competição. A estrutura de estádios, rede hoteleira e de turismo está pronta. Todas as oito arenas já estão prontas, incluindo o estádio de abertura, o Lusail, com capacidade para 80 mil torcedores. O orçamento do país para fazer o mundial foi de 200 bilhões de dólares.

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