Pedroca lança segundo single; ouça “Pode Piorar”

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    Pedroca faz do seu som um pop com altas doses de sinceridade, dialogando com os dilemas atuais em letras autobiográficas. Depois de estrear no cenário nacional com “Psicodelia”, agora o artista paulista entrega “Pode Piorar”, uma visão agridoce sobre a vida, onde reconhece os momentos em que não está tudo bem. A faixa chega às principais plataformas de música. 

    Diferente de seu primeiro lançamento, mais sintético e etéreo, “Pode Piorar” apresenta um novo território de referências através das guitarras de um pop punk no estilo anos 2000. A canção narra em tom pessimista e irônico as frustrações de um jovem adulto sobrecarregado pela vida ao seu redor em um abandono traumático de suas perspectivas otimistas. “Não me empurra que eu já tô na beira do penhasco”, ele canta.

    Pedroca é como se apresenta ao mundo Pedro Cerruti, artista LGBTQ de 23 anos nascido no interior de São Paulo e residente na capital, onde iniciou sua carreira em 2021. Com “Psicodelia”, ele propôs um pop imersivo e cheio de autenticidade, com referências que vão do kpop ao trap e hyperpop. Aquela primeira canção contou com produção de Brisalicia e utilizou do fenômeno de alteração das percepções como alegoria para a arte, o amor e as drogas. Agora, no segundo lançamento, Pedroca canta sobre frustração e pessimismo e explora novas referências.

    Com a produção musical de Vivian Kuczynski, que já trabalhou com nomes como Pabllo Vittar, Alice Caymmi e Chameleo, a nova composição de Pedroca mostra amadurecimento e expande seu universo de sonoridades, apresentando um artista mais confiante e confortável, mesmo em meio ao caos narrado em sua lírica.

    “‘Pode Piorar’ é um pop rock super autobiográfico, irônico e pessimista, influenciado por clássicos pop punk dos anos 2000 como Paramore e Avril Lavigne, que sempre foram fortes referências. A música acabou se tornando uma grande colagem do que absorvi em diferentes momentos, de Pitty a Arctic Monkeys e ainda mais recentes, como os últimos álbuns da Willow e Olivia Rodrigo. É sobre se sentir no meio de tudo e flertando o tempo todo com os próprios limites diante da sobrecarga do que é ser um jovem adulto nesse mundo pós-apocalíptico em que a gente naturalizou viver. É sobre cada uma das vezes em que eu pensei que as coisas não pudessem piorar, e elas definitivamente pioraram”, revela Pedroca.

    As duas canções já lançadas revelam um artista em plena exploração criativa, sem se limitar a rótulos, estilos ou expectativas. Pedroca dialoga com diversas formas de expressão musical, mas principalmente, conversa de forma franca com os ouvintes de sua geração sobre identidade, saúde mental e a busca pela luz no fim do túnel. “Pode Piorar” se une a “Psicodelia” nas principais plataformas de música.

    Crédito da foto: Gabriel Forgerini

    Ficha técnica

    Composição: Pedroca

    Produção Musical: Vivian Kuczynski 

    Direção Criativa: Pedroca, Igor Weimann e Android Shiva

    Produção Executiva: Duda Federici e Victoria Schnoor

    Fotografia: Gabriel Forgerini

    Direção: Gabriel Forgerini e Igor Weimann

    Composição Visual: Android Shiva

    Assistência e Styling: Pcstro e Gijobijo 

    Maquiagem: Igor Weimann

    Acessórios: Jalaconda

    Letra

    Não me empurra que eu já tô na beira do penhasco

    Saudade é o meu veneno, esvaziei o frasco

    Me sinto tão pequeno, eu me sinto fraco

    Tô só me defendendo mas também ataco 

    O mundo ao meu redor de cabeça pra baixo

    Eu não tô diferente, é claro que eu me encaixo

    Alguém interessado em saber o que eu acho?

    Tá foda por aqui e eu assino embaixo 

    Não aguento mais

    Eu quero os meus pais

    Tô olhando pra trás

    Lembrando de quando eu me sentia capaz

    De ignorar, ver o mundo acabar

    Sem me importar

    Por aqui tá foda e ainda pode piorar

    As pessoas esperando o pior de mim

    Não acredita neles, eu não sou assim

    Cê deve ter ouvido muita coisa ruim

    Mas quem eu sou você só vai saber no fim

    Preciso de um ombro, eu preciso de colo

    Mas quanto mais eu falo, mais eu me enrolo 

    Será que eu nasci mesmo pra carreira solo?

    Buscando engajamento e levando unfollow 

    Não aguento mais

    Eu quero os meus pais

    Tô olhando pra trás

    Lembrando de quando eu me sentia capaz

    De ignorar, ver o mundo acabar

    Sem me importar

    Por aqui tá foda e ainda pode piorar

    Se ano passado eu morri

    Esse ano eu morro de novo 

    Já foi mais do que eu aguento 

    Achei que não dava mais pra tudo piorar

    Parece que eu errei de novo

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