Taynã busca conexão com a natureza no clipe “Auto Marambaia”

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    Taynã, Auto Marambaia

    Taynã, Auto Marambaia

    O cantor e compositor carioca Taynã lança o clipe da inédita “Auto Marambaia”. A canção reflexiva ganha um vídeo igualmente introspectivo que coloca a imensidão do mar como um caminho para perder-se e se achar, uma rota para dentro de si – daí a ideia de um processo interno expresso no título. 

    Assista ao clipe “Auto Marambaia”: https://youtu.be/ItUUV7cRoJg

    Ouça “Auto Marambaia”: https://ingrv.es/auto-marambaia

    Após sua trajetória marcada por vocais intensos no rock alternativo com a banda Fleeting Circus, Taynã mergulha agora em um universo sonoro mais pessoal, mesclando elementos do blues e folk com nuances setentistas. “Auto Marambaia” se destaca por ser a primeira canção do músico em Português e por trazer uma colaboração inédita com a esposa, Anna Guida.  Não por acaso, o clipe é uma reflexão direta deste aspecto pessoal

    O vídeo foi concebido como uma representação visual dos momentos cotidianos na vida do artista. Com uma profunda conexão com o mar desde sua infância, Taynã explora a natureza como uma forma de expressão espiritual, especialmente através do surf, que se tornou uma prática essencial em sua rotina.

    “Provavelmente é a música mais pessoal que já fiz. Compus em 2018, arranjo e melodia, mas estava com dificuldade de fechar uma letra. Até que, em uma conversa com a Anna, acredito que consegui passar a ideia do que estava buscando e ela chegou com a letra poucos dias depois”, recorda Taynã. 

    “Para mim, ‘Auto Marambaia’ é um mergulho profundo em si mesmo. Na própria biografia, nas próprias profundezas e angústias, dos medos que nos habitam e dos quais não podemos fugir pois são parte de nós. ‘Auto Marambaia’ fala de um suspiro de tempo, aquele momento suspenso que dura um segundo e o infinito simultaneamente. Conta da sensação que todos experimentam vez ou outra, se estamos atentos, onde o dentro e o fora se encontram. Onde também se unem o passado e o futuro diante de nós. Um momento descrito nos tratados alquímicos desde os tempos mais remotos”, completa Anna. 

    O single não apenas sinaliza uma nova direção musical, mas também serve como um precursor do álbum que está por vir, prometendo uma experiência sonora diferente de tudo que Taynã já revelou. E traz a identidade do artista em cada etapa do processo, já que assina desde a composição até a produção musical, passando pela gravação e finalização dos vídeos.

    Taynã sempre foi um artista múltiplo, tendo atuado como diretor musical desde espetáculos de circo – como o Unicirco, de seu pai Marcos Frota, sob direção geral de Jorge Fernando; até produtor em programas como Caldeirão com Mion e de projetos plurais como a série de terror Reencarne; passando ainda por sound design, produção fonográfica e mais. Mesmo já tendo lançado três álbuns com a banda Fleeting Circus, expandir as fronteiras das suas canções sempre se colocou como uma possibilidade. Agora, passa a ser realidade.

    Seus primeiros passos na carreira solo seguem se delineando a cada novo single, com outros lançamentos previstos ainda para o primeiro semestre. Enquanto isso, é possível ouvir as faixas já reveladas em todas as principais plataformas digitais.

    Ficha técnica:

    Música: Taynã

    Letra: Anna Guida

    Taynã (Violão/Voz/Guitarra)

    Gravação, Mixagem/Master – Mayam Rodilhano no Montanha Estúdios

    Foto: Anna Guida

    Letra: 

    Eu vi o menino

    Na beira do mar

     

    Olhava pra dentro

    Tentando encontrar

     

    O mar me chamando, pra me afogar

    Um canto distante,

    que não sei cantar

     

    Voz que se perde na imensidão

    Se perder, se achar

    Baleia, tubarão

     

    Sangrar mar é olhar para abismo

    Sem morrer na praia

    Sal, curando a vida

     

    Inteiro de areia

    Apenas um grão

    Azul infinito

    Céu manchado no chão

     

    Saudade transforma

    Pra poder respirar.

    Se perder, se achar

    Baleia, tubarão

     

    Sangrar mar é olhar para abismo

    Sem morrer na praia

    Sal, curando a vida

    Auto Marambaia

     

    Tartaruga, baleia, espuma e ondas quebradas de mar.

    Tartaruga, baleia, e meus olhos salgados sem nunca chorar

    Tartaruga, baleia, espuma

    Menino

    Tubarão

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