Exames que toda grávida deve fazer

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    A gestação é um período de muitas perguntas e dúvidas. Por isso, a ginecologista e obstetra Dra. Silvia Herrera, coordenadora de Medicina Fetal do SalomãoZoppi Diagnósticos, preparou um material com os principais testes que devem ser realizados durante as diferentes fases da gravidez.

    Durante o 1º Trimestre:


    EXAMES GENÉTICOS E MOLECULARES

    A partir da 8ª semana
    Sexagem Fetal: Permite descobrir o sexo do bebê bem antes do nascimento para os papais se prepararem para receber um menino ou uma menina.

    A partir da 9ª semana ((ideal a partir da 10ª semana)
    NIPT (DNA Fetal no Sangue Materno): Esse teste surge como a forma mais sensível de rastreamento de síndromes cromossômicas. É um exame de sangue que não traz risco para o feto e pode detectar 99% dos casos de Síndrome de Down.

    ROTINA ULTRASSONOGRÁFICA

    Entre a 5ª e a 10ª semanas (ideal entre a 7ª e a 10ª semanas)
    Avaliação Obstétrica Inicial Transvaginal: Analisa a gravidez em relação à localização – se realmente está dentro do útero -, onúmero de fetos e placentas – assim que a gestante irá descobrir quantos bebês virão – e o tamanho do embrião – melhor forma de averiguar a idade dele. Nesse exame que a mãe verá pela primeira vez o coraçãozinho do feto.

    Entre a 11ª e a 14ª semanas (ideal na 12ª semana)
    Morfológico do Primeiro Trimestre: O objetivo é rastrear síndromes genéticas com taxas de detecção de 90% dos casos de Síndrome de Down, além de outras malformações. Nessa fase a mamãe já poderá ver algumas partes do corpinho como mãos, pés e boca.

    Avaliação do Colo Uterino Via Transvaginal: A prevenção do trabalho de parto prematuro continua sendo um desafio constante da Medicina Fetal e esse exame avalia os riscos de parto prematuro pela medida do colo uterino.

    PERFIL BIOQUÍMICO

    Entre a 10ª e a 14ª semanas (ideal na 10ª semana)
    Fração Livre BHCG e PAPP-A: Quando realizado junto com o morfológico aumenta a taxa de detecção de Síndrome de Down para 96%.

    RASTREAMENTO PARA PRÉ-ECLÂMPSIA

    Entre a 10ª e a 14ª semanas (ideal na 10ª semana)
    PAPP-A e PLGF: A pré-eclâmpsia é uma das principais responsáveis por morte materna, prematuridade e baixo peso ao nascer. O primeiro trimestre é a única oportunidade de tratamento preventivo para não desenvolver essa doença. Por isso, na ocasião do morfológico do primeiro trimestre é associado o doppler de artérias uterinas, a medida da pressão arterial materna e os marcadores bioquímicos sanguíneos (PAPP-A e PLGF).

    PROCEDIMENTO INVASIVO

    Entre a 11ª e a 14ª semanas
    Biópsia de Vilo Corial: É um procedimento ambulatorial por meio de agulha guiada por ultrassom e retira-se fragmentos placentários para avaliação da composição genética do bebê. Indicado em caso de alto risco para síndromes genéticas ou malformações estruturais.

    Durante o 2º Trimestre:

    PROCEDIMENTO INVASIVO

    A partir da 16ª semana
    Amniocentese: Trata-se da coleta de líquido amniótico por meio de agulha guiada por ultrassom para avaliação do cariótipo ou infecções fetais. Também é utilizado para confirmação diagnóstica no caso de NIPT alterado.

    ULTRASSONOGRAFIA

    Entre a 18ª e a 24ª semanas (ideal na 22ª semana)
    Morfológico do Segundo Trimestre: Detecta as deficiências estruturais e marcadores de cromossomopatias no feto, sendo possível diagnosticar 85% das malformações fetais. A avaliação é extremamente minuciosa e serve para avaliar detalhes da formação do cérebro, coração, tórax, órgãos abdominais, membros, genitália, coluna, pés e mãos.

    Doppler Colorido das Artérias Uterinas: O doppler das artérias uterinas faz o rastreio das pacientes de maior risco para desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou de fetos muito pequenos no decorrer da gestação.

    Avaliação do Colo Uterino Via Transvaginal: Melhor época para rastreamento de risco do parto prematuro, por meio da medida via vaginal do colo uterino. Se diagnosticado um colo curto, formas de prevenção precisam ser imediatamente implantadas.

    A partir da 20ª semana
    Ecocardiograma Fetal: Tem como objetivo o diagnóstico precoce de malformação cardíaca que pode ser essencial para um adequado planejamento do parto e acompanhamento da equipe de cardiologia pediátrica.

    Entre o 2 e 3º Trimestre:

    ULTRASSONOGRAFIA

    Entre a 26ª e a 30ª semanas
    Obstétrico 3D/4D: Nesse exame são geradas imagens do feto em três ou quatro dimensões e em tempo real. É a maneira mais real da gestante conhecer o rostinho do bebê.

    Durante o 3º Trimestre:

    ULTRASSONOGRAFIA E AVALIAÇÃO DE VITALIDADE

    A partir da 28ª semana
    Perï¬ l Biofísico Fetal: Exame para avaliar a vitalidade do feto. Reflete seu estado de bem-estar durante o teste.

    Cardiotocograï¬ a: A cardiotocografia (CTG) é um método de avaliação do bem-estar fetal. Consiste no registro gráfico da frequência cardíaca do bebê e das contrações uterinas.

    ROTINA LABORATORIAL

    Entre a 35ª e a 37ª semanas
    Swab Perianal e Vaginal para Pesquisa de Estreptococo B: A bactéria estreptococos do grupo B é um organismo comum que habita o trato gastrointestinal e a flora vaginal de até 30% das gestantes. A bactéria costuma ser inofensiva em grande parte dos casos. Ela só é agressiva para recém-nascidos no momento do parto (principalmente para os prematuros), por isso, é importante a realização do exame.

    Qualquer fase da gravidez:

    Ultrassonografia Obstétrica: O objetivo é avaliar a evolução do feto. Esse exame detecta as alterações no desenvolvimento, como macrossomia fetal e restrição de crescimento, além de modificações no líquido amniótico.

    Doppler Colorido: É um recurso utilizado para avaliar o risco da pré-eclâmpsia maternal e a vitalidade crônica do bebê.

    Para outras informações: www.szd.com.br

    (jessie.costa@bowler.com.br)