– Dieta Detox: Emagrecer sem sacríficos e recuperar as energias são os principais benefícios da alimentação detox, pois o excesso de toxinas no organismo provoca desânimo, inchaço e o aumento do peso, além de deixar a pele e os cabelos sem vida. “O consumo de alimentos frescos, naturais e ricos em fibras filtra e elimina substâncias nocivas ao organismo, fazendo com que o corpo reduza naturalmente seu peso. A dieta detox ainda reduz celulites e promove hidratação da pele, já que os alimentos combatem a retenção de líquidos, além de serem menos gordurosos e livres de sódio, prevenindo a formação de acne e melhorando a qualidade do sono e o sistema digestivo”, explica a médica. Apenas sete dias de uma dieta desintoxicante são suficientes para sentir ótimos resultados, que são ainda mais satisfatórios quando a dieta é aliada a uma rotina de atividades físicas. De acordo com a especialista, para iniciar a dieta detox você deve apostar no consumo de chá verde, oleaginosas, vegetais e frutas cítricas e de coloração vermelha.
– Dieta Low Carb: A dieta low carb propõe reduzir a quantidade de carboidratos ingeridos e priorizar o consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico, ou seja, aqueles alimentos onde a glicose (açúcar) é absorvida em uma velocidade mais lenta, sem provocar picos de glicose ou insulina no organismo. Porém, é recomendado que 50 a 55% do que é ingerido no dia seja carboidrato, pois a redução extrema desses alimentos pode até proporcionar o emagrecimento, mas não ocorrerá de forma saudável, podendo causar uma série de consequências à saúde. “Os carboidratos estão presentes no arroz, macarrão, pão e batata, sendo que os alimentos de baixo índice glicêmico incluem a batata doce e o arroz integral. Mas é importante ressaltar que, na dieta low carb, as proteínas e, principalmente, as gorduras também devem ser controladas. Dessa maneira, além de conseguir bons resultados, o paciente também terá uma reeducação alimentar”, completa a Dra. Renata.
– Dieta Paleolítica: A dieta paleolítica baseia-se na alimentação que a espécie humana adotou pela maior parte de sua história antes do surgimento da agricultura e, principalmente, da explosão da indústria de alimentos. A justificativa é de que a nossa genética não está completamente adaptada às grandes modificações de cardápio que sofremos recentemente. “Na dieta paleolítica deve-se comer carnes, peixes, aves, ovos, verduras e frutas silvestres, principalmente as menos ricas em açúcares. Os vegetais também estão liberados, mas deve-se evitar grãos, cereais e leguminosas. Outras frutas, raízes e tubérculos podem ser consumidos, mas com moderação, e os laticínios devem ser fermentados e integrais. É importante também que você evite gorduras vegetais processadas, industrializadas e hidrogenadas na dieta paleolítica”, destaca a especialista.
– Dieta Mediterrânea: Nesta dieta recomenda-se adotar os mesmos hábitos alimentares dessa população, incluindo em suas refeições frutas, hortaliças, cereais, leguminosas, oleaginosas, peixes, leite e derivados. “O cardápio mediterrâneo se caracteriza pelo alto consumo de alimentos como frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas como grão-de-bico e lentilha, oleaginosas como amêndoas, azeitonas e nozes, peixes, leite e derivados, incluindo iogurte e queijos. Vinhos, azeite de oliva e uma enorme variedade de ervas de cheiro também estão liberadas na dieta mediterrânea. Além disso, deve-se consumir pouco de carnes vermelhas, gorduras de origem animal, produtos industrializados e alimentos ricos em gordura e açúcar”, afirma a médica.
Porém, segundo a Dra. Renata Domingues, a melhor maneira de emagrecer de forma saudável e sem correr o risco de engordar novamente é fazer uma reeducação alimentar, que consiste em uma alimentação saudável em conjunto com a prática regular de exercícios físicos. “Volto a ressaltar a importância do acompanhamento de um profissional de saúde, como um nutricionista ou nutrólogo, antes de adotar qualquer tipo de dieta, pois são os únicos profissionais capacitados e regulamentados para prescrever uma dieta de acordo com as características de cada indivíduo e que contemplará todos os grupos de alimentos”, finaliza.
Dra. Renata Domingues: Médica especializada em Nutrologia, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro) e diretora responsável pela Clínica Adah. Pós-graduada em Nutrologia Médica e em Ciência da Fisiologia Humana e Longevidade Saudável, a nutróloga é membro da World Society of Interdisciplinary of Anti-Aging Medicine (WOSIAM). http://www.clinicaadah.com.br
(maria.claudia