Segundo a especialista, os médicos ainda não conhecem a totalidade das causas do problema, mas sabe-se que tem relação com a condição genética e que pode ser agravada por outros problemas. “Pessoas que possuem tendência à pele ressecada, ou que possuem alergias, como rinite e asma, possuem maior predisposição à doença. Além disso, a queratose pilar possui ocorrência maior nos meses de frio, quando a pele costuma estar mais ressecada”, completa.
Por ser uma condição majoritariamente genética, a queratose pilar não pode ser prevenida totalmente, mas pode ser controlada através de algumas medidas, como sugere a Dra. Paola: “A exposição ao sol, por períodos curtos e com a devida proteção do filtro solar, pode ajudar a amenizar o quadro; evite usar roupas apertadas, pois o atrito constante tende a piorar a doença; mantenha a pele hidratada com cremes à base de ureia e evite banhos muito quentes.”
Em condições mais graves, segundo a dermatologista, tratamentos como a microdermoabrasão e os peelings químicos podem ser indicados. “Na dúvida, consulte-se com um dermatologista. Ele saberá diagnosticar o problema da forma correta e indicar qual o tratamento mais eficiente para a gravidade do caso”, finaliza.
DRA. PAOLA POMERANTZEFF: Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. http://www.drapaola.me/
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