“Vendedor catálogo” é coisa do passado – mas tem empresa que insiste!

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    Parte de saber negociar deveria partir do princípio de que o vendedor precisa saber o que está sendo vendido. E não estamos falando apenas do vendedor profissional, mas também  do digital – uma página de venda, uma landing page ou até mesmo as redes sociais, espaços virtuais em que o cliente escolhe ter um relacionamento comercial mesmo que inicial:

    “Vamos pensar que esta pagina de vendas tem o mesmo papel de um vendedor. Ambos têm a função de vender. O que transforma este vendedor em um excelente negociador é a capacidade de fazer o comprador refletir” explica Gerardo Aranciolli, especialista em BP na América Latina e Diretor de Vendas da Pareto Package e Affare Fatto .

    O maior erro do vendedor
    Como fazer um cliente refletir sobre uma compra explicando coisas banais, usando elementos que todo mundo fala? O maior erro do vendedor – e das páginas web criadas para essa finalidade – é pensar que existe uma única relação com o comprador em potencial de forma bidirecional, mas Gerardo esclarece que essa a relação é tridimensional e envolve:

    – O vendedor ou a página;
    – O comprador ou prospect e
    – Todos os fantasminhas que estão atrás falando com o mesmo prospect naquela negociação

    “Quando digo fantasminhas estou apontando outros vendedores ou páginas similares que também não sabem muito bem o que estão fazendo.  As empresas não tem um bom posicionamento, então imagine vários argumentos igualmente fracos que nivelam a venda por baixo.  O resultado é um prospect que vai escolher sempre o produto ou serviço mais barato”.

    Vendedor catálogo
    A importância de um Brand Positioning bem definido durante a negociação recai em ter uma ideia distintiva que possa ser bem apresentada. Para Gerardo, o problema do vendedor brasileiro é que este profissional ainda atua como um catálogo humano, um mero apresentador de produtos. Há alguns anos, o  vendedor era o principal meio para a empresa comunicar seus negócios e ele trabalhava em horário comercial. Essa herança é o grande problema:

    “O consumidor pega todas as informações online, não precisa de um catálogo humano. O vendedor é um veículo de posicionamento com uma série de etapas para o cliente começar a confiar, se abrir e permitir entrar nas suas dores”.

    Um bom exemplo pode ser visto com a venda de celulares para quem gosta de fotografar. Com um Brand Positioning bem definido, o vendedor ou a página online, faz esse relacionamento explicando as qualidades da câmara, o prazo de garantia estendida e outros detalhes que um catálogo não consegue fazer, se não fizer isso toda a comparação será baseada em preço, esquecendo componentes, qualidade, etc.

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