Pedro Mann canta o afeto no quarto disco, “Caminho de Casa”

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    Pedro Mann (Crédito: Fernando Young)
    Pedro Mann (Crédito: Fernando Young)

    O cantor, compositor e multi instrumentista Pedro Mann segue cantando o amor em suas mais diversas formas com um novo trabalho solo. O quarto disco, “Caminho de Casa”, é um convite a encontrar uma estrada de retorno a si mesmo e uma jornada sonora permeada de afetos, encontros e acolhimento. O álbum, já disponível para streaming, ganha clipe para a faixa-título.

    Assista ao clipe “Caminho de Casa”: https://youtu.be/ugGBpUuj74g 

    Ouça “Caminho de Casa”: https://pomar.fanlink.to/CaminhodeCasa 

    O título do novo disco remete a um caminho para encontros potentes. A familiaridade guia essa trajetória, com Pedro Mann cantando de um lugar pessoal e de muita vulnerabilidade, buscando reencontrar-se consigo mesmo por meio de suas referências sonoras construídas desde a infância e a adolescência.

    “A favor do vento” e “Meia Colorida” são algumas das músicas que trazem a candura já associada ao cancioneiro de Pedro Mann, que canta na abertura do disco: “Pra mim já basta estar aqui, nesse mesmo ar que te rodeia”. “Meia colorida” fala sobre ter alguém ao lado nos momentos difíceis. Já “Precipícios” e “Todo caminho” trazem nuances de uma maior densidade, apontando a rota que se percorre após uma perda: “Tem a casa vazia e um filme sem tela, todas as melodias pra ela”, ele entoa, e completa: “Eu aprendi a ser forte, todo caminho me faz, todo caminho é sorte, pra não trair minha paz.”

    O disco ganha, também, a releitura minimalista de “Por perto”, canção originalmente presente em seu disco de estreia, “O Mundo Mora Logo Ali” (2013), e até hoje um dos maiores sucessos de Mann, tendo tocado nas rádios.

    A faixa-título “Caminho de casa”, “Amar de novo” (com participação de Leandro Leo) e “Manhãs de março” marcam a alegria e o otimismo de um novo amor. “A beleza do querer ao te ver crescer pode alcançar o mar inteiro”, ele sentencia. É nessa circularidade que o ouvinte é embalado entre encontros e partidas, caminhos e chegadas. É a lua em câncer, condutora do autor, que nos guia pela suavidade das marés, entre o encontro com o outro e consigo mesmo.

    Este novo trabalho inicia um capítulo em uma trajetória já marcante. Nos últimos anos, Pedro Mann lançou “Salineiras” (2020), seu terceiro álbum de estúdio com produção de Rodrigo Vidal (Natiruts, Maria Gadú, Paulinho da Viola). Completam a discografia os álbuns “O mundo mora logo ali” e “Cidade Copacabana” (2016), além de dois registros ao vivo no Estúdio Showlivre, e do EP “Asa” (2021). Entre suas últimas parcerias estão nomes como Caio Prado, Laura Petit e Sávio.

    Agora, Pedro Mann revela mais de suas canções. Sempre guiada pela entrega pessoal e por arranjos entre minimalistas e intensos, a musicalidade do artista amadurece na simplicidade, cresce na leveza, cativa nas letras poéticas e eleva nos arranjos. No novo disco, Mann abre as portas de si para compartilhar histórias universais e dialogar sobre aquilo que nos torna mais humanos. O álbum “Caminho de Casa” está disponível para streaming nas principais plataformas, via selo Pomar.

    Crédito: Fernando Young

    Ficha técnica

    Produção: Pedro Mann

    Co-produção: Ricardo Rito

    Voz, Baixo, Violão de Nylon e voz: Pedro Mann

    Voz: Leandro Leo

    Teclados e bateria eletrônica: Ricardo rito

    Violão de aço e guitarra: Pedro Silveira

    Viiolinos: Ayran Nicodemo

    Violoncello: Pablo de Sá

    Arranjos: Antonio Guerra e Yuri Villar

    Flauta e Saxofone: Yuri Vilar

    Piano acústico: Antonio Guerra e Ricardo Rito

    Bateria: Carlos Sales

    Mixagem: Renato Alscher e Ronaldo Lima

    Masterização: Renato Alscher

    Selo: Pomar Cultural

    Gravado entre janeiro de 2020 e março de 2022 no estúdio Mann Records.

    Clipe:

    fotografia: fernando young

    direção de vídeo: tai fonseca

    direção de fotografia: pedro erthal

    conceito: cubículo, fernando young, pedro erthal, pedro mann, renan salotto e tai fonseca

    assistente de câmera: pedro kuster

    identidade visual: cubículo

    cenografia: breno burity e felipe bardy

    montagem: tai fonseca

    color grading: pedro erthal

    figurino: kw nature

    realização: pomar

    agradecimentos: sítio roberto burle marx

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