Felipe Vaz lança o clipe “IGREJA SÃO JORGE”

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    Felipe Vaz

    Felipe Vaz

    Para quem é dos subúrbios cariocas e da Baixada Fluminense, a Alvorada de São Jorge e sua união de fé e festa é uma imagem marcante. Trazendo a ideia desse encontro, dessa festa, desse renascimento marcado entre o sagrado e o profano, o caxiense Felipe Vaz ressignifica o pop carioca sob um viés de pertencimento e identidade do Rio que vai no sentido oposto dos cartões postais em “IGREJA SÃO JORGE”. O clipe passeia pelas ruas de Duque de Caxias retratando amores não só entre pessoas mas por suas raízes. Ela é um dos destaques de seu conceitual e ousado álbum “TERRA DE MULHER BONITA”, lançado em 2022.

    Assista ao clipe “IGREJA SÃO JORGE”, de Felipe Vaz: https://youtu.be/VQZTJs9kfpg 

    Ouça “TERRA DE MULHER BONITA”, de Felipe Vaz: https://onerpm.link/6607997904 

    Assista ao shortfilm: https://youtu.be/WiLnXcs_ejs 

    “O clipe e a música são uma representação de uma história de amor que eu vivi. Ela morava na rua de baixo e eu na rua de cima, nossas famílias dividiam quintal, dividiam amizade, e isso a gente só foi descobrir no primeiro encontro. ‘IGREJA SÃO JORGE’ relembra essa história onde a festa do bairro é o cenário dessa história de amor. Passando pela religiosidade e o clima de celebração e fraternidade que sim, existe nas festas populares das periferias fluminenses”, conta Felipe Vaz.

    O título do disco é uma homenagem clara ao município da Baixada Fluminense, cujo apelido é justamente “TERRA DE MULHER BONITA”. O fato se deve a uma placa feita à mão que se localizava na Baía de Guanabara, na altura da Linha Vermelha — principal via de acesso entre a Baixada e a cidade do Rio de Janeiro – com o emblema “Duque de Caxias: Terra de Mulher Bonita”. 

    “A ideia central do disco é poder falar sobre meus amores, paixões, inseguranças, crenças, política e visão de mundo, tendo a cidade como objeto poético. Assim como é ‘belo’ falar sobre a Garota de Ipanema, quero mostrar como é bonito também falar sobre a Terra de Mulher Bonita”, reconhece Felipe. sobre a cidade, uma das maiores e mais importantes periferias urbanas do estado do Rio de Janeiro. “Uma das minhas intenções principais é ‘enxergar o belo naquilo que não é lido como tal, e nem reconhecido de tal forma’. Gosto de como o território pode ser explorado artisticamente, e gosto de praticar o difícil exercício que é falar sobre amor e afeto na Baixada Fluminense. A ideia é sempre apresentar um cenário que pulsa sentimento, e fazer com que todos os brasileiros de periferia e subúrbio vejam seus sentimentos representados”.

    “TERRA DE MULHER BONITA”, de Felipe Vaz. é um trabalho profundamente pessoal e, ao mesmo tempo, universal. É uma declaração de identidade e orgulho de um artista que entende, mais do que nunca, de onde vem e onde quer chegar. Essa é uma marca que ele carrega no visual do álbum e na estética que busca, valorizando a beleza da cidade além da conhecida. O trabalho pode ser conferido em todos os streamings e o clipe, no canal do YouTube do artista.

    Ficha técnica

    Felipe Vaz – Composição, voz e guitarra (refrão)

    Buzu – Sintetizadores, teclados, percussões, bateria eletrônica, guitarras (harmonia) e guitarra solo

    Gabriel Vicente – Teclados

    Ivan Lima – Baixo

     

    Produção, gravação, mixagem e masterização por Buzu. Gravado entre Janeiro e Dezembro de 2021 no Margot Studio, Jardim Gramacho, Duque de Caxias – RJ.

     

    Letra:

    De todos os anos que eu passei

    Sem nunca te sentir

    De tudo que nunca aconteceu

    E já era existir

     

    Eu sei que foi o Santo

    Que cruzou nossos caminhos

    E a festa que alvorada avisou

    Finge que te leva a mim

     

    De todos os anos que eu passei

    Sem nunca te sentir

    De tudo que nunca aconteceu

    E já era existir

     

    E eu já não sou mais

    De onde isso passou

    E nem tô no final

    Das fotos que guardou

     

    Meu amor

    Já te vi antes

    Deixa acreditar que é sina sim

    Já te vi antes meu amor

     

    E pra lembrar

    Nós subimos a noite

    E lá a sorte é quem nos diz

    Já te vi antes meu amor

     

    E eu já não sou mais

    De onde isso passou 

    E nem tô no final

    Das fotos que guardou

     

    Meu amor

    Já te vi antes

    Deixa acreditar que é sina sim

    Já te vi antes meu amor

     

    E pra lembrar

    (Pra lembrar do que passou)

    Nós subimos a noite

    E lá a sorte é quem nos diz

    (Vou de novo até você)

    Já te vi antes meu amor

     

    E pra lembrar

    Nós subimos a noite

    E lá a sorte é quem nos diz

    Já te vi antes meu amor

     

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